A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.

 Cidades de Papel é um filme que mostra claramente como John Green sabe se comunicar com os jovens atuais. Mesmo que você não tenha um amor platônico, a relação ente Quentin e seus amigos é tão verdadeira que eles nem parecem que estão atuando.


 Se você acha que esse é mais um filme de amor adolescente você está enganado, ele vai muito além disso, fala da relação entre pessoas que estão na fase de descobertas, de se encontra no mundo.


 Fica claro que o casal principal desse filme não tem a mesma força que o de A Culpa é das estrelas, por outro lado as mudanças feitas pelos roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber que também escreveram o roteiro de (500) Dias com Ela, sabem retratar bem o amor nas telas e deixam o filme com um final mais digno para Quentin do que o do livro. Algumas pessoas podem não gostar muito de Margo, toda cena ela aparecê com uma frase de efeito como "as vezes você tem que se perder para se encontrar", coisas que os jovem não costumam fazer.

 O filme é legal e posso dizer que gostei mais de Cidades de Papel do que de A culpa é das estrelas, mas os dois filmes estão quase no mesmo nível, quem gostou de ACEDE também vai gostar de Cidades de Papel.